quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Váriasss formas





E como cachicol também!

Mandem suas fotos!


Com amarrações próprias...........invente!
Foto: eu, Camila e Indianara


Amarrações diversas.........

Pode ser pra cima com 2 cores..............


Uma faixa............

Ou pra cima com um tecido grande, viscose, algodão crú, sanfonado entre outros...........


Pode ser usado assim...........

Consciência Negra e Cultura de Resistência



A Consiência NegraPara Steve Biko, a Consciência Negra é, ..."em essência, a percepçãopelo homem negro da necessidade de juntar forças com seus irmãos em torno da causade sua atuação – a negritude de sua pele – e de agir como um grupo, a fim de selibertarem das correntes que os prendem em uma servidão perpétua. Procura provar queé mentira considerar o negro uma aberração do “normal”, que é ser branco. É amanifestação de uma nova percepção de que, ao procurar fugir de si mesmos e imitar obranco, os negros estão insultando a inteligência de quem os criou negros..." (Escrevo o que Quero, 1971).


Por motivos econômicos a colonização roubou do africano sua vida espiritual, política, cultural, sua língua e modo de vestir na escravidão. Mas durante esse regime homens e mulheres negr@s puderam sobreviver e resistir em quilombos somando as forças que ainda restavam nas rodas de capoeira, nos terreiros de candomblé, em irmandades que arrecadavam grana pra alforriar outros irmãos que podemos estar vivos hoje. Muitos de nós descendentes africanos ainda lutam para que não se enterre o vasto conhecimento africano que herdamos nessa terra, além da necessidade de continuidade da luta. Muitas vezes nos deparamos com a realidade de ter de se adaptar pra ser aceito na cultura ocidental, mas a consciencia negra enquanto força coletiva para que deixemos de imitar o branco pra ser considerado belo, ou até mesmo capaz, cumpre um papel de afirmação da negritude e sua estética está inclusa nisso, para mantermos aidna vivos. Esses efeitos pós-coloniais de mutilação da beleza negra ainda é uma barreira pra nós porque às vezes um turbante é associado a um macumbeiro (e ainda porque o candomblé é um conhecimento de tradição africana perseguido pela mídia cristã e inferiorizado por ser uma religião negra.)Só somos negros porque existe o racismo e se não fosse isso seríamos apenas trabalhadores, que já é muito, mas como dizia um velho sábio "não existe imperialismo sem escravidão", é sabido que o racismo, assim como o machismo, são mantenedores da expropriação humana capiatlista.Sendo assim vejo como fundamental se afirmar, conhecer e transformar a cultura negra, mas lembrando que auto-estima não basta, aliás, do que adianta um lindo black power com turbante numa criança negra usuária de crack no centro de São Paulo? Auto-estima é saúde, mas só seremos sáudáveis e acima de tudo, livres, ao encontrarmos nessa cultura um instrumento de luta, pra emancipação preta verdadeira e humana.Ainda que não esteja distante da lógica do consumismo, os tecidos viscolycra cumpre um papel de utilizá-lo de diversas formas sem que vc precise comprar um cinto, uma faixa, um cachicol, um turbante e uma blusa, tendo num só tecido todas essas possibilidades! (marketera né?) rs.E mais: eu não vendo turbantes, vendo as idéias...de se usar um tecido e transformá-lo em vestes de variadas formas. E só faço isso porque preciso de grana sim e mais, não é empreendedorismo porque nõ quero abrir uma loja, mas assim aproveito e divulgo de onde vem o hábito de proteger, cuidar e brincar com o cabelo crespo. Só isso!



Katiara OKê

Exposição, work shop e oficinas:

Cultura de Resistência

A Consiência Negra
Para Steve Biko, a Consciência Negra é, ..."em essência, a percepção
pelo homem negro da necessidade de juntar forças com seus irmãos em torno da causa
de sua atuação – a negritude de sua pele – e de agir como um grupo, a fim de se
libertarem das correntes que os prendem em uma servidão perpétua. Procura provar que
é mentira considerar o negro uma aberração do “normal”, que é ser branco. É a
manifestação de uma nova percepção de que, ao procurar fugir de si mesmos e imitar obranco, os negros estão insultando a inteligência de quem os criou negros..." (Escrevo o que Quero, 1971).


Por motivos econômicos a colonização roubou do africano sua vida espiritual, política, cultural, sua língua e modo de vestir na escravidão. Mas durante esse regime homens e mulheres negr@s puderam sobreviver e resistir em quilombos somando as forças que ainda restavam nas rodas de capoeira, nos terreiros de candomblé, em irmandades que arrecadavam grana pra alforriar outros irmãos que podemos estar vivos hoje. Muitos de nós descendentes africanos ainda lutam para que não se enterre o vasto conhecimento africano que herdamos nessa terra, além da necessidade de continuidade da luta. Muitas vezes nos deparamos com a realidade de ter de se adaptar pra ser aceito na cultura ocidental, mas a consciencia negra enquanto força coletiva para que deixemos de imitar o branco pra ser considerado belo, ou até mesmo capaz, cumpre um papel de afirmação da negritude e sua estética está inclusa nisso, para mantermos aidna vivos. Esses efeitos pós-coloniais de mutilação da beleza negra ainda é uma barreira pra nós porque às vezes um turbante é associado a um macumbeiro (e ainda porque o candomblé é um conhecimento de tradição africana perseguido pela mídia cristã e inferiorizado por ser uma religião negra.)
Só somos negros porque existe o racismo e se não fosse isso seríamos apenas trabalhadores, que já é muito, mas como dizia um velho sábio "não existe imperialismo sem escravidão", é sabido que o racismo, assim como o machismo, são mantenedores da expropriação humana capiatlista.
Sendo assim vejo como fundamental se afirmar, conhecer e transformar a cultura negra, mas lembrando que auto-estima não basta, aliás, do que adianta um lindo black power com turbante numa criança negra usuária de crack no centro de São Paulo? Auto-estima é saúde, mas só seremos sáudáveis e acima de tudo, livres, ao encontrarmos nessa cultura um instrumento de luta, pra emancipação preta verdadeira e humana.


Ainda que não esteja distante da lógica do consumismo, os tecidos viscolycra cumpre um papel de utilizá-lo de diversas formas sem que vc precise comprar um cinto, uma faixa, um cachicol, um turbante e uma blusa, tendo num só tecido todas essas possibilidades! (marketera né?) rs.

E mais: eu não vendo turbantes, vendo as idéias...de se usar um tecido e transformá-lo em vestes de variadas formas. E só faço isso porque preciso de grana sim e mais, não é empreendedorismo porque nõ quero abrir uma loja, mas assim aproveito e divulgo de onde vem o hábito de proteger, cuidar e brincar com o cabelo crespo. Só isso!